Tenho este quadro que mandei fazer, com uma imagem que o Jones tirou, lá da varanda de casa, na Rua do Aveiro, lote 3 - no sétimo direito, em Coimbra. Este é o meu "Retrato na Parede"..., e algumas vezes, por uns segundinhos, bate um sentimento de "como dói", que tanto Drummond esmiuçou em suas estre-linhas. A dor é companheira da saudade. Mas é uma dor boa, não sei se vai me entender..., porque ela esta respaldada no amor. Por entre montanhas, vou de Flávio Venturini. Ops!!!!..., sorte que me deram uma mãozinha, obrigada Toninho Vaz, então corrigindo - "Acho que o Flávio é apenas intérprete da música. Os autores são Fernando Brandt (letra) e Milton Nascimento (melodia).Primeira gravação de Lô Borges".
"Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou...
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Você não quer acreditar)
E eu apenas era...
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvore
Sem querer descanso nem dominical...
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão"
Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaro
Vejo uma grade e um velho sinal
Mensageiro natural de coisas naturais
Quando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal
Você não escutou...
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Você não quer acreditar)
E eu apenas era...
Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Cavaleiro e senhor de casa e árvore
Sem querer descanso nem dominical...
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão
(Você não quer acreditar)
Mas isso é tão normal
(Um cavaleiro marginal)
Banhado em ribeirão"
2 comentários:
Acho que o Flávio é apenas intérprete da música. Os autores são Fernando Brandt (letra) e Milton Nascimento (melodia).
Primeira gravação de Lô Borges.
abç toninho vaz
Nossa que furo, hem Toninho, tem toda a razão! Eu, em plena Minas Gerais, dou uma destas..., rs;) mas é que fazem tanta parceria, que acaba que as músicas se misturam um pouco, toma a forma ( a palavra não seria esta), é quase uma identidade, uma pitadinha pessoal, única - do intérprete naquele momento. Obrigada pela visita, fiquei muito feliz, um ótimo final de semana, beijim no cuore.
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