Teresa e eu
Sinto muitas saudades de Coimbra, de Portugal e mais que isto, sinto muita falta de pessoas queridas que lá conheci, criei laços de afeto, amor e amizade. Jamais vou esquecer da Dona Isabel, do Sr. Armênio, do João e da Teresa, meus pais e irmãozinhos, respectivamente, no tempo de intercâmbio. Falar deles, é relembrar da Praia da Tocha, do Algarve, de Fátima..., é como voltar a infância ao comer laranja apanhada no pé e brincar com Plutido e Iara. Andar pelas feiras nos finais de semana em Arazede, com cheirinho de Pastel de Nata...Lembrar a Páscoa, a amizade, as pessoas se visitando, levando amor e bons ventos a todos, é degustar amêndoas e aprender um pouco da culinária local ...Tarte de Laranja... As saudades, as vezes, é tão forte, que se torna silenciosa...Tenho cá comigo todos os segundinhos de minha estada lá, todos os olhares, sorrisos, as faces rosadas, as senhorinhas viúvas, com seus longos xales negros, nas missas de domingo. A estas pessoas, que se eternizaram em minha vida, só tenho a agradecer e dizer o quanto os amo. Na trajetória da vida, por vezes, temos lá nosso desvios, percalços, tropeções, chegadas e partidas, mas jamais deixei de pensar na família Lobo!
E não conseguiria resumir o que sinto tão bem, as palavras me fogem, mais eis que surge Dante Milano e retrata o que sinto... "O amor de agora é o mesmo amor de outrora"
"O amor de agora é o mesmo amor de outrora
Em que concentro o espírito abstraído,
Um sentimento que não tem sentido,
Uma parte de mim que se evapora.
Amor que me alimenta e me devora,
E este pressentimento indefinido
Que me causa a impressão de andar perdido
Em busca de outrem pela vida afora.
Assim percorro uma existência incerta
Como quem sonha, noutro mundo acorda,
E em sua treva um ser de luz desperta.
E sinto, como o céu visto do inferno,
Na vida que contenho mas transborda,
Qualquer coisa de agora mas de eterno".
Em que concentro o espírito abstraído,
Um sentimento que não tem sentido,
Uma parte de mim que se evapora.
Amor que me alimenta e me devora,
E este pressentimento indefinido
Que me causa a impressão de andar perdido
Em busca de outrem pela vida afora.
Assim percorro uma existência incerta
Como quem sonha, noutro mundo acorda,
E em sua treva um ser de luz desperta.
E sinto, como o céu visto do inferno,
Na vida que contenho mas transborda,
Qualquer coisa de agora mas de eterno".
Com amor e carinho,
Bel.
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