sexta-feira, agosto 17, 2007


"Meu pai foi incumbido pela sociedade doméstico-conjugal de ser o juiz, o justiceiro. Minha mãe era aquela doçura e, quando via que estávamos nos comportando mal, apelava para meu pai, que tomava a atitude do homem que castigava. Mas a gente nunca aprendia. Só muito mais tarde entendi que ele era obrigado a fazer aquilo. Custei a compreender isto (...) Eu respeitava muito meu pai. Tenho muita saudade dele, muita saudade mesmo". CDA
(Trecho de entrevista de Carlos Drummond de Andrade a Luiz Fernando Emediato, publicada no Caderno 2, do jornal O Estado de S.Paulo em 15 de agosto de 1987)

Imagem: Casa onde viveu Carlos Drummond de Andrade, em Itabira.

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