“… mas eu queria ter nascido numa dessas casas de meia-água
com o telhado descendo logo após as fachadas
só de porta e janela
e que tinham, no século, o carinhoso apelido
de cachorros sentados.
Porém nasci em um solar de leões.
(…escadarias, corredores, sótãos, porões, tudo isso…)
Não pude ser um menino de rua…
Aliás, a casa me assustava mais do que o mundo, lá fora.
A casa era maior do que o mundo!
E até hoje
- mesmo depois que destruíram a casa grande –
até hoje eu vivo explorando os seus esconderijos…”
com o telhado descendo logo após as fachadas
só de porta e janela
e que tinham, no século, o carinhoso apelido
de cachorros sentados.
Porém nasci em um solar de leões.
(…escadarias, corredores, sótãos, porões, tudo isso…)
Não pude ser um menino de rua…
Aliás, a casa me assustava mais do que o mundo, lá fora.
A casa era maior do que o mundo!
E até hoje
- mesmo depois que destruíram a casa grande –
até hoje eu vivo explorando os seus esconderijos…”
Mario Quintana (Esconderijos do tempo)
Foto de Ricardo Frantz, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre.
3 comentários:
ola, encontrei o teu blog por acaso.
Adorei as tuas palavras, os teus pensamentos, a escolha das fotografias :)
Se quiseres podias visitar o meu blog, eu iria gostar mto
http://www.omundofeitodepequenosnadas.blogspot.com/
beijo
joao
Este não precisas publicar :) é só mm para te agradecer.
nao te esqueças de ir ao meu blog e se puderes/quiseres/gostares podes sempre comentar, afinal um blog serve para isso mm. Para partilhar opiniões, vivencias, experiencias...pequenos nadas :)
bj
Oi João, obrigada! Claro que vou!:) Bjm
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