"Serenamente, lembro o meu passado:
Das suas esperanças nada espero,
E sorrio ao seu mal desesperado
Como ao bem das promessas, que não quero.
Que hoje, da vida, só desejo a calma
Da indiferença, num sorriso aberto…
E, na certeza de que tudo é incerto,
Descansa as tuas dúvidas, pobre alma!
Do teu cansaço e tua dor, descansa!
É neste brando enlevo que eu te quero,
Sorrindo ao fundo duma nova esp’rança
Como à ilusão dum novo desespero".
Das suas esperanças nada espero,
E sorrio ao seu mal desesperado
Como ao bem das promessas, que não quero.
Que hoje, da vida, só desejo a calma
Da indiferença, num sorriso aberto…
E, na certeza de que tudo é incerto,
Descansa as tuas dúvidas, pobre alma!
Do teu cansaço e tua dor, descansa!
É neste brando enlevo que eu te quero,
Sorrindo ao fundo duma nova esp’rança
Como à ilusão dum novo desespero".
( Guilherme de Faria)
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