
A mostra “Uma tragédia em 24 atos” vai contar a vida do autor a partir de 24 fotografias. Os painéis, dispostos na Tenda dos Autores, misturam dramas pessoais com as histórias picantes de seus personagens. Uma cabra será amarrada num poste na frente da Igreja de Santa Rita, onde serão reproduzidas as últimas entrevistas do escritor.
Nelson Rodrigues costumava dizer que sua vida era “Uma tragédia em 24 atos”. A vida do escritor e dramaturgo homenageado pela FLIP neste ano oscilou entre o sucesso e o fracasso, o amor e a morte. Os dramas de seus personagens várias vezes esbarraram em episódios passionais da vida do autor. O “tarado” ou “gênio”, como era chamado pelos críticos e fãs, terá a vida exposta em Parati, durante a V FLIP, de 4 a 8 de julho. Não será em 24 atos, mas em 24 painéis fotográficos, distribuídos na Tenda dos Autores. Quem quiser ainda pode conferir as últimas entrevistas do escritor, transmitidas na Igreja de Santa Rita.
“A disposição das 24 fotografias da mostra não vai acompanhar a cronologia do Nelson”, explica o diretor teatral Marco Antônio Braz, curador da exposição. Confissões retiradas de seu livro A menina sem estrela e trechos de peças vão mostrar pontos importantes da vida do escritor de maneira aleatória. A sua foto de casamento, por exemplo, vem acompanhada de um trecho da antológica peça “Vestido de Noiva”. A peça, aliás, vai inspirar uma cenografia na Igreja de Santa Rita. Um imenso véu será pendurado na torre da igreja. Logo em frente, uma cabra ficará presa a um poste. Dentro do templo, poderá se ouvir o áudio das últimas entrevistas de Nelson, para o antigo programa Vox Populi, da TV Cultura, e para o jornalista Otto Lara Resende.
Na Tenda dos Autores, além das imagens serão expostas algumas gravuras do irmão de Nelson, o artista plástico Roberto Rodrigues. As confissões do autor mostram um dos períodos mais dramáticos e trágicos de sua vida. Roberto foi assassinado com um tiro na redação do jornal “A Crítica”, da sua família. O alvo era o seu pai, Mário Rodrigues, que no dia anterior publicara uma notícia polêmica sobre o desquite da assassina.
Também há fotos do garoto Nelson, com seus pais e irmãos. O escritor nasceu no Recife, mas viveu toda a vida no Rio, cenário primordial de suas tragédias e comédias de costume. Filho de político, já com oito anos o menino assustou a professora: num concurso de composições, Nelson apresentou uma história picante de adultério e crime passional. Ele levou o prêmio, mas a redação não foi lida em classe, conforme o previsto.
A mostra “Uma tragédia em 24 atos” deve ficar em cartaz ao longo das atividades da FLIP – Festa Literária Internacional de Parati.
Nelson Rodrigues costumava dizer que sua vida era “Uma tragédia em 24 atos”. A vida do escritor e dramaturgo homenageado pela FLIP neste ano oscilou entre o sucesso e o fracasso, o amor e a morte. Os dramas de seus personagens várias vezes esbarraram em episódios passionais da vida do autor. O “tarado” ou “gênio”, como era chamado pelos críticos e fãs, terá a vida exposta em Parati, durante a V FLIP, de 4 a 8 de julho. Não será em 24 atos, mas em 24 painéis fotográficos, distribuídos na Tenda dos Autores. Quem quiser ainda pode conferir as últimas entrevistas do escritor, transmitidas na Igreja de Santa Rita.
“A disposição das 24 fotografias da mostra não vai acompanhar a cronologia do Nelson”, explica o diretor teatral Marco Antônio Braz, curador da exposição. Confissões retiradas de seu livro A menina sem estrela e trechos de peças vão mostrar pontos importantes da vida do escritor de maneira aleatória. A sua foto de casamento, por exemplo, vem acompanhada de um trecho da antológica peça “Vestido de Noiva”. A peça, aliás, vai inspirar uma cenografia na Igreja de Santa Rita. Um imenso véu será pendurado na torre da igreja. Logo em frente, uma cabra ficará presa a um poste. Dentro do templo, poderá se ouvir o áudio das últimas entrevistas de Nelson, para o antigo programa Vox Populi, da TV Cultura, e para o jornalista Otto Lara Resende.
Na Tenda dos Autores, além das imagens serão expostas algumas gravuras do irmão de Nelson, o artista plástico Roberto Rodrigues. As confissões do autor mostram um dos períodos mais dramáticos e trágicos de sua vida. Roberto foi assassinado com um tiro na redação do jornal “A Crítica”, da sua família. O alvo era o seu pai, Mário Rodrigues, que no dia anterior publicara uma notícia polêmica sobre o desquite da assassina.
Também há fotos do garoto Nelson, com seus pais e irmãos. O escritor nasceu no Recife, mas viveu toda a vida no Rio, cenário primordial de suas tragédias e comédias de costume. Filho de político, já com oito anos o menino assustou a professora: num concurso de composições, Nelson apresentou uma história picante de adultério e crime passional. Ele levou o prêmio, mas a redação não foi lida em classe, conforme o previsto.
A mostra “Uma tragédia em 24 atos” deve ficar em cartaz ao longo das atividades da FLIP – Festa Literária Internacional de Parati.
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