segunda-feira, julho 09, 2007

FLIP 2007 termina consagrada

Reunir 76 autores de 11 países diferentes e um público de mais de 30 mil pessoas em cinco dias de evento literário não é para qualquer um. É para a FLIP 2007.

A cidade ficou tomada de turistas e nativos de Paraty interessados não só em literatura, mas também na badalação que uma festa destas proporciona. E o que dizer do sucesso da FLIPinha, que encheu de crianças a Praça da Matriz todos os dias?

Se faltaram celebridades de TV e cinema (as presenças de Maitê Proença e Marina Person foram exceções), sobraram - e muito - os escritores-celebridade.

De ganhadores de Nobel (como os sul-africanos J.M. Coetzee e Nadine Gordimer) a promessas da nova geração (como o serra-leonês Ishmael Beah), todos foram destaque e personagens de Paraty.

Mas provavelmente nada é mais satisfatório para quem gosta de literatura do que "contaminar" um novo leitor. E não há melhor leitor que aquele que nunca leu, cru, que vai e se joga sem preconceitos na aventura que é começar a ler um livro.

O leitor recém-nascido, aquela criança que descobre o prazer da leitura, esse foi o grande mérito da FLIP neste ano: fazer com que mesmo ainda sem entender todas as referências, as malícias e os atalhos de um livro, as crianças se interessem pelo ato de ler. Ou, pelo menos, tentar ler. Ou, até quem sabe, se imaginar lendo - e escrevendo. Como essas duas na primeira fila da última mesa-redonda - sabiamente chamada de "Leitura de estimação".
Confira a cobertura completa da Flip
POR
Catalina Arica /
Fotos: Marcos Serra Lima

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