LIRA ROMANTIQUINHA
Drummond
Por que me trancas
o rosto e o riso
e assim me arrancas
do paraíso?
Por que não queres,
deixando o alarme
(ai, Deus: homens*!),
acarinhar-me?
Por que cultivas
as sem perfume
e agressivas
flores do ciúme?
Acaso ignoras
que te amo tanto,
todas as horas,
já nem sei quanto?
Visto que em suma
é todo teu,
de mais nenhum*,
o peito meu?
Anjo sem fé
nas minhas juras,
porque é que é
que me angusturas?
Minh'alma chove
frio, tristinho.
Não te comove
este versinho?
*No verso original falava “mulheres”/"nenhuma", troquei por “homens”/"nenhum".
Drummond
Por que me trancas
o rosto e o riso
e assim me arrancas
do paraíso?
Por que não queres,
deixando o alarme
(ai, Deus: homens*!),
acarinhar-me?
Por que cultivas
as sem perfume
e agressivas
flores do ciúme?
Acaso ignoras
que te amo tanto,
todas as horas,
já nem sei quanto?
Visto que em suma
é todo teu,
de mais nenhum*,
o peito meu?
Anjo sem fé
nas minhas juras,
porque é que é
que me angusturas?
Minh'alma chove
frio, tristinho.
Não te comove
este versinho?
*No verso original falava “mulheres”/"nenhuma", troquei por “homens”/"nenhum".
Hás de amar eternamente, por saudades, uma imagem dividida, flores oferecidas e um verso silencioso...
Um comentário:
Voltei...
Vou sentir a sua falta, lá no orkut... você é uma das poucas pessoas confiáveis...
Eu acabei fazendo um registro aqui só pra poder fazer comentários...rs
Um beijo, com muito carinho, dessa sua amiga aqui...
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