"já não se fazem manhãs
como antigamente
as manhãs precedias os dias
durante dias
e assim permaneciam
por todas as manhãs
as manhãs não tinham manias
alvoreciam sem artimanhas
amanhecer
único dever das manhãs
hoje as manhãs
são simples manhãzinhas
comediadas, simplezinhas
as manhãs de hoje em dia
deixam sempre pra amanhã
o amanhecer que era pra hoje
logo de manhãzinha"
como antigamente
as manhãs precedias os dias
durante dias
e assim permaneciam
por todas as manhãs
as manhãs não tinham manias
alvoreciam sem artimanhas
amanhecer
único dever das manhãs
hoje as manhãs
são simples manhãzinhas
comediadas, simplezinhas
as manhãs de hoje em dia
deixam sempre pra amanhã
o amanhecer que era pra hoje
logo de manhãzinha"
(solda)
Imagem: Sartre e Beauvoir no Rio de Janeiro
Poema do Solda: http://cartunistasolda.blogspot.com/
3 comentários:
Obrigado - desta vez - pelo comentário simpático! Você tem razão: procuro mostrar o outro lado da moeda do Rio.
Belle:
Muito obrigado. Não sabia que o meu poema tinha ido tão longe.
Solda
ô Solda, que isto, não tem que agradecer, eu que agradeço, pelas estre-linhas, é sempre um lindo presente, qdo vamos em seu cantinho.Origada, sempre! Bjm, Bel.
Postar um comentário