"São uns versinhos que eu fiz para um livro de memórias infantis em que eu me referia a pessoas da minha família e pessoas das relações, de pessoas que constituíam o mundo de Itabira, pequeno mundo de Itabira. E este é referente a minha irmã, Maria das Dores, a minha irmã caçula, que era o “ai-Jesus” da família. Meus pais tinham por ela um encantamento especial. Era uma garota muito bonita, como foi também uma moça muito bonita, já morreu. O poeminha é o seguinte:
Era um brinquedo Maria
Era uma história Maria
Era uma nuvem Maria
Era uma graça Maria
Era um bocado Maria
Era um mar de amor Maria
Era uma vez, era um dia, Maria"
(por Carlos Drummond de Andrade)
Foto: Imagem do Paredão da Rua Tiradentes. Acervo do Museu de Itabira.
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